29º CBCD: Uma combinação robusta de programação científica, sustentabilidade, cultura e inclusão social

 
Auditório Principal
Auditório Principal

O Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica (CBCD) há muito já se consagrou como uma das importantes formas de estreitar laços profissionais e de amizade, tendo como principal mote o intercâmbio de experiências clínicas e científicas, entre especialistas nacionais e internacionais. Este ano, o 29º CBCD incluiu em seu escopo a sustentabilidade, a inclusão social e inovou com o aplicativo desenvolvido exclusivamente para atender as demandas dos congressistas e da própria Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD).

O projeto do Congresso foi executado visando a racionalidade de gastos, o foco no associado – nosso cliente final, a inovação cientifica e renovação do quadro de palestrantes com 40% de jovens talentos que publicam na área. Tudo isto com a pegada de sustentabilidade sempre presente”, avalia Dr. Mauricio Mendonça, presidente do 29º CBCD.

Com a participação de 2.450 dermatologistas inscritos, o Congresso foi marcado pela grade científica com intensa abordagem em cirurgia dermatológica. Dentro desta programação que procurou atender as demandas por atividades com aprofundamento mais detalhado dos principais temas em cirurgia dermatológica, um dos destaques foi a Focus Sessions. “As Focus Sessions, consideradas mini fóruns, ocorreram em horário sem plenária. Nestas atividades, os participantes puderam aprofundar discussões em temas específicos, como Cirurgia de Mohs, Retalhos, Microagulhamento, Melanoma, Tumores não Melanomas, Preenchimentos, Laser e Dermatoscopia. Ao desenvolver e incluir esta atividade dentro da programação, o objetivo foi oferecer um vasto conteúdo sobre um determinado tema de interesse do especialista e que o mesmo pudesse repercutir na prática do dia a dia dos consultórios. Esta foi uma inovação que apresentou um resultado excelente, uma vez que cada sala onde aconteceu a Focus Sessions ficou com sua capacidade quase que no limite”, comemora Dra. Sylvia Ypiranga, secretária do 29º CBCD.

Parte científica

O Congresso apresentou 4 dias de intensa atividade científica, onde foram realizados 56 Cursos Práticos distribuídos em 5 Serviços de Dermatologia de Hospitais e Universidades de São Paulo e da Grande São Paulo, mais o Centro de Procedimentos Ambulatoriais (CPA) na sede da SBCD, mais de 40 Cursos Teóricos,  40 workshops patrocinados e uma ampla grade de palestras no auditório principal. “Além disso, tivemos um segundo auditório com transmissão simultânea, exibindo aulas diretas do auditório principal que alcançou a capacidade máxima”, relata Dr. José Eduardo Decico, Coordenador Geral dos Cursos do 29º CBCD. Dentro das transmissões simultâneas, o Fórum de Anatomia foi muito concorrido. Com a participação do Dr. Sebastian Cotofana, a aula sobre Anatomia da Face: Principais Estruturas possibilitou aos congressistas acompanhar a dissecação de uma peça formolizada, na qual o especialista pode apontar as áreas de riscos e o caminho que as substâncias de preenchimento devem percorrer na face sem causar nenhuma lesão ao paciente.

A diversificada programação do CBCD contou ainda com apresentações que discutiram os avanços no uso de diferentes tipos de laser na dermatologia, a partir de casos práticos e também por meio de revisão de literatura.

O uso do laser na saúde íntima feminina foi o tema da palestra da Dr. Marina Gonzalez. Ela destacou que se trata de um recurso para combater a secura e a flacidez vaginal, além de melhorar a estética da região, e ser um procedimento para o tratamento da incontinência urinária. A especialista compartilhou os resultados obtidos com dois tipos de lasers – Co2 e Erbium Yag – e destacou a importância da avaliação ginecológica prévia antes do tratamento, a fim de descartar a presença de neoplasias, infecções e sangramento anormal.

Já a Dra. Bogdana Victoria Kadunc optou por apresentar os resultados e os cuidados na realização de peelings químicos médicos em queratoses actínicas múltiplas que, além de tratar a doença, promove o remodelamento do colágeno.

Em suas apresentações, os dermatologistas Dr. Emerson Lima e Dra. Célia Kalil abordaram o uso combinado de radiofrequência com microagulhamento, que traz, entre outros benefícios, a melhoria na qualidade da pele, na produção de colágeno e que se apresenta como opção para pacientes que têm medo de cirurgia, inclusive na região das pálpebras.

O manejo cirúrgico das lesões palpebrais foi abordado pelo Dr. Joaquim Mesquita Filho, que ressaltou como o conhecimento da anatomia das pálpebras é cada vez mais importante para o dermatologista, especialmente no que se refere aos tratamentos dos carcinomas basocelular e espinocelular, e do melanoma primário ou recidivado. O especialista lembrou ainda que nos procedimentos dermatológicos estéticos é relevante uma avaliação adequada dos problemas para identificação da abordagem na região: estimar a espessura da pele, os tipos de olheiras, a presença de flacidez, de bolsas de gordura, sulcos, sobras de pele, hiperpigmentação e os tratamentos já realizados.

Dra. Fernanda Sakamoto apresentou duas pesquisas que tem realizado nos Estados Unidos. A primeira sobre o uso da terapia fotodinâmica para o tratamento de acne, em busca de evidências científicas a partir de acompanhamento de casos no longo prazo. A pesquisadora comentou que a acne crônica é uma alteração cutânea que movimenta bilhões de dólares anualmente e pode levar pessoas ao suicídio, pela dificuldade de controlar definitivamente as inflamações. Sakamoto informou que não existe evidência científica que mostre que o laser é uma tecnologia eficiente para a cura da acne. Por isso, sua segunda linha de pesquisa está direcionada para o desenvolvimento do primeiro protótipo de laser para destruir as glândulas sebáceas seletivamente.

O desenvolvimento da criolipólise e sua popularização em 10 anos desde a criação também foram abordados na palestra do Dr. Rox Anderson, criador do método. O especialista ressaltou que durante esta década tem acompanhado a evolução de pacientes que se submeteram ao tratamento desde o inicio e que a gordura não voltou mais. “Este é um dado muito importante para nós, uma vez que esta técnica proporciona a remoção de até 20% da gordura em cada região tratada”, declarou. Durante sua ministração, Rox Anderson apresentou um novo equipamento que desenvolveu e que está em fase de aprovação do FDA. Trata-se de um laser ablativo inteligente voltado para o tratamento de carcinoma.

Abertura e tributos

Singela e focada. Esta é a expressão que define como foi a abertura oficial do 29º CBCD. Sem pretensão ou afetação de ser um evento repleto de glamour e suntuosidade, a cerimônia de abertura do Congresso deste ano não contou com mestre de cerimônias.

A cerimônia foi marcada pela homenagem prestada aos professores e ex-presidentes do CBCD – um de cada região do Brasil: Dr. Alcidarta Gadelha, Dr. Hamilton Stolf, Dr. Humberto Ponzio, Dr. Rogério Ranulfo e Dra. Sarita Martins, que muito contribuíram para a valorização da cirurgia dermatológica no país. Recordando que trinta anos atrás poucos dermatologistas de prestígio apoiavam a causa da cosmiatria e cirurgia dermatológica, o Dr. Mauricio Mendonça lembrou o homenageado especial do evento: Dr Ival Peres Rosa que, merecidamente foi ovacionado de pé por todos os presentes. Muito emocionado, Dr. Ival – que dirigiu a Sociedade no período de 1991/1992 – assumiu a tribuna e com voz embarcada disse que se sente uma “pessoa realizada por ter chegado até aqui aprendendo, ensinando e participando da formação de muitos que hoje são referência dentro da classe dermatológica. E é por conta dessa valorização da especialidade que no futuro ninguém se lembrará de que a dermatologia já foi eminentemente clínica”. Entregaram uma láurea ao Dr Ival, a Dra. Eliandre Palermo – ex-presidente da SBCD- e o atual presidente da Sociedade, Dr. Mauro Enokihara.

Outro ponto alto da abertura oficial do evento foi o discurso do presidente do Congresso. Ciente do ritmo alucinante que enfrentaria desde que assumiu a organização do 29º CBCD até à sua conclusão, Dr. Mauricio abriu mão de situações primordiais na vida de sua família e, principalmente das duas filhas de 7 e 3 anos. “Peço perdão às minhas filhas por ter sacrificado um tempo valioso com elas para cuidar da organização deste evento nos últimos três anos, pois sei o quando isso é valioso para elas. Hoje, elas estão conhecendo os outros 2.450 “irmãos que tomaram minha atenção (apontando a plateia). Sabemos que o ser humano é indissociável. E só será completo quando encontrar a sabedoria para viver em harmonia com todas as áreas que o formam. O meu muito obrigado à minha família que compreendeu e me apoiou em todos os momentos nestes últimos três anos”. Para comemorar e eternizar este encontro em ‘família dermatológica’ nada melhor e atual como uma selfie com todos que estavam no auditório.

Atitudes sustentáveis

A indústria farmacêutica também aderiu a esta postura e alguns laboratórios idealizaram projetos de sustentabilidade a fim de respeitar questões ambientais. A Galderma, em seu estande, empregou o uso de matérias-primas ecológicas, como o compensado Paricá e revestimento MDF. Esse compensado é fabricado com capa de Paricá, miolo de pinus e de madeira de reflorestamento, com isso, apresenta maior resistência. A iluminação LED, que também está sendo utilizada em seu pátio industrial, foi adotada para o evento. A lâmpada LED é mais econômica porque sua eficiência luminosa é maior do que as das outras lâmpadas. Ou seja, gasta menos energia para gerar a mesma iluminação. A empresa também priorizou a reciclagem e o aproveitamento de todo material e matéria-prima utilizada na composição do estande.

Já a Salli, optou por não distribuir nenhum tipo de papel (folder, catálogo ou cartões de visita) no congresso. Todas as informações estavam disponíveis na parede do estande e os visitantes eram convidados a tirar fotos no estande e a compartilha-las com os amigos e com a equipe da empresa.

O estande dos Laboratórios Aché foi projetado sem uso de impressões (seja em lona ou vidros) e piso com acesso a cadeirantes. A comunicação com o congressista também foi diferenciada. A empresa abriu mão 100% do modelo tradicional de exposição de produto para outro menos comercial e mais impactante, não só visualmente, mas em relevância (por trazer estatísticas e questões de saúde pública), ao mesmo tempo em que encontrou nos vídeos uma proposta conversacional com o congressista, com frases e diálogos que estimulavam à reflexão sobre o assunto abordado.

Esforços em Responsabilidade Socioambiental considerando tipo de construção de estandes, separação de material de descarte, gestão de resíduos. Este foi o mote do projeto da Merz Brasil Farmacêutica para o 29º CBCD. A introdução da Retorna Machine foi uma importante contribuição para as ações sustentáveis durante o congresso. A máquina promoveu a logística reversa, ou seja, coletou resíduos mediante um cadastro do participante e, assim que inserida a quantidade e a qualidade de resíduos pré-definida, recebeu um voucher para troca de brinde no stand do laboratório, como forma de engajá-lo na iniciativa de reciclagem. Foram instaladas duas máquinas em pontos estratégicos do Centro de Convenções Frei Caneca. Esta foi uma proposta inovadora que, além de atingir o objetivo de sustentabilidade, tornou-se uma nova mídia para exposição da marca e mostrar sua preocupação com o meio ambiente. “A adoção de ações de sustentabilidade garante boas condições para o desenvolvimento das diversas formas de vida, inclusive a humana”, afirma um dos expositores.

A inclusão social também foi um tópico presente durante os quatro dias de congresso. De acordo com Conceição Sadriano, integrante da Comissão Organizadora, ao contratar a equipe que auxiliaria os congressistas dentro do Centro de Convenções, a ideia era oferecer oportunidades iguais de acesso ao trabalho para aqueles que sofrem com a exclusão social. “É difícil pensarmos que pessoas são excluídas do meio social em razão das características físicas que possuem, como cor da pele, cor dos olhos, altura, peso, idade e portadores de deficiências físicas, como cadeirantes, portadores de Down, deficientes visuais, auditivos e mentais”.

Entre os integrantes da equipe de apoio havia idosos, pessoas com limitação física e visual e 4 jovens portadores de Síndrome de Down. Estes últimos fazem parte da ONG Galera do Click. Para Sandra Reis, Diretora Cultural da ONG “dar o espaço que lhes é de direito, é valorizar esses adultos especiais. Oportunidades como esta afirmam para eles do que são capazes, tornando-os mais seguros e independentes, ao mesmo que mostra para a sociedade que essa galera tem potencial e merece a chance de revelar isso ao mundo.”

Para nós e nossos filhos que têm Down, a experiência de trabalhar no Congresso de Cirurgia Dermatológica foi muito significativa, pois eles puderam ter contato com um universo diferente, que é a medicina e mostrar o quão eles são dispostos e empenhados em trabalhar. Nós é que agradecemos a oportunidade, atenção e carinho com que foram recebidos”, agradece Monica Lavozoi, mãe da jovem Catarina, portadora da Síndrome de Down que trabalhou no ponto de apoio no 4º andar do Centro de Convenções.

Sócio-cultural no CBCD

O brilho de um evento social começa em seu planejamento. Planejar com antecedência é essencial para que a festa seja boa para todos. Assim foi com a parte Social do 29º CBCD. A Comissão Social, composta por Dr. Beni Grinblat, Dra. Karime Hassun e Dra. Meire Parada começou a executar os preparativos com um ano de antecedência e trouxe atrações bem diferenciadas, que se destacaram pelo forte cunho cultural e social.

A parte artística foi inovadora e ficou marcada pela exposição Invenções da Mulher Moderna, para além de Anita e Tarsila, no Instituto Tomie Ohtake. A mostra, inédita no país – com mais de 300 obras de arte – colocou em destaque a produção e trajetória de diversas mulheres que desafiaram convenções e limites de suas épocas, nos séculos XIX e XX no Brasil, seja no campo estético ou social, pode ser visitada e apreciada pelos congressistas. Ela ficou aberta de quinta a domingo (período do Congresso) e com entrada franca para os participantes do 29º CBCD. A mesma exposição também pode ser visitada pelos colaboradores que estavam envolvidos com a execução do Congresso e que colaboraram para sua realização, como Corpo de Conselheiros e Diretoria da SBCD, Comissões do CBCD, Palestrantes nacionais e internacionais, professores, entre outros especialistas.

Na mesma ocasião foi exibido um documentário sobre a trajetória e história de superação do Maestro e Pianista João Carlos Martins, seguida de uma memorável apresentação do mesmo que também dividiu o palco com talentos descobertos pela Fundação Bachiana, que busca promover, por meio da música, a democratização cultural, educação musical, inclusão social e cultural e conscientização ambiental, direcionados a todos os segmentos da sociedade brasileira.

A equipe do Laboratório Aché, que patrocinou esta parte junto com o Instituto Tomie Ohtake, entendeu a mensagem do Congresso de proporcionar o contato com a pluralidade cultural que é São Paulo. E ao mesmo tempo ser elegante e com simplicidade. Os convidados internacionais que estavam presentes ficaram muito tocados com esse tipo de programação”, relata Dr. Beni Grinblat.

Já a Festa de Confraternização aconteceu na Vila dos Ipês, onde dois mil congressistas puderam aproveitar os diversos ambientes criados para atender o desejo de quem esperava estar em um local descolado, mas poder conversar tranquilamente com os amigos, dançar, ou mesmo sentar-se confortavelmente e jantar com pessoas com as quais cultivam laços de amizade.

A ambientação do local e as atrações que foram apresentadas ali conseguiram mostrar aos que participaram da festa, o lado alternativo de São Paulo, que mesmo sendo uma cidade grande, com inúmeras opções de diversão para atender a todas as tribos, que mistura história, arte, gastronomia, ou seja, uma pauliceia desvairada é uma cidade extremamente acolhedora, que está de braços abertos para todas as nações, de origem ou de gosto”, comenta Dra. Meire Parada.

A cenografia do espaço, criada especialmente para a ocasião, encheu os olhos de quem por lá passou. Show de luzes projetadas em caçambas para retirada de entulho em obras (item muito presente no visual urbano da capital), local para fotos com painel de grafite digital – que utilizou a tecnologia a favor da arte para imitar uma parede pichada – junto com as grandes letras da expressão “I love SP” e a animação musical de um DJ completaram a borbulhante e festiva noite de confraternização.

Todos os cuidados foram tomados para proporcionar um ambiente agradável, desde a iluminação, o mobiliário diversificado e uma decoração inspirada na eclética São Paulo, com referencias ao grafite e food parks. Já o painel interativo de grafite digital foi um convite para descobrir a emoção desta pulsante arte urbana. Foi um momento incrível de criar e misturar arte e cultura junto com os amigos”, destaca Dra. Karime Hassun.

O entrosamento de toda essa engrenagem foi orquestrado, sob a supervisão da Comissão Social, por uma empresa especializada em eventos corporativos. “Fizemos uma concorrência com algumas empresas do setor e ao final selecionamos o Grupo TS, que apresentou um projeto que refletia a essência do que a Comissão Organizadora queria transmitir aos participantes do Congresso. Optamos também por contratar uma profissional, pela SBCD, para ser a ponte entre nós (Comissão Social), a empresa de eventos e com a L’Oreal que patrocinou parte desta festa, por meio de suas marcas La Roche, Skinceuticals e Vichy. Esta triangulação foi uma ótima parceria de trabalho que resultou em uma festa agradável, com muita diversão e atendeu a expectativa de todos. Alcançamos nosso objetivo”, finaliza Dr. Beni Grinblat.


Crachá feito de papel semente, após cultivado se transformou em uma linda planta
Crachá feito de papel semente, após cultivado se transformou em uma linda planta

Sustentabilidade e inclusão: PLANTANDO UM NOVO CBCD

Crachás que viram árvores, congresso sem programa impresso, abertura oficial sem mestre de cerimônia… “Esse congresso não pode dar certo!”. A desconfiança foi um sentimento que acompanhou o 29o Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica desde o início. Mas, junto a ela, uma boa dose de entrega e dedicação fizeram com que cada uma dessas ideias – e muitas outras – se tornassem objetivos e que cada um desses objetivos se tornassem ações concretas. O CBCD 2017 foi construído a muitas mãos, mas por um só propósito: promover um congresso ímpar, criar um divisor de águas.

Precisamos olhar mais uns pros outros e promover encontros científicos que foquem no que é realmente importante. Nos dedicamos para que o CBCD 2017 fosse inovador e que essas inovações fossem entendidas como fundamentais a partir de agora”, declarou o presidente do congresso, Dr. Maurício Mendonça, acrescentando que acredita que a maioria dos congressistas foi receptiva e abraçou com empolgação as ideias do evento.

Todos são fundamentais

O fio condutor das ações do congresso foi a ideia de que todos são importantes. Os crachás de todos os médicos, por exemplo, continham apenas a denominação “prescritor”. A equipe de staff era formada também por pessoas com necessidades especiais e da terceira idade. E, ao longo de sua preparação, a comissão ouviu incansavelmente muitos profissionais de várias áreas.
O vídeo que ilustrou a abertura oficial do evento trouxe exatamente esta concepção, fazendo um paralelo com o esporte castell, praticado na Catalunha.

Sustentabilidade

Sustentabilidade é agir visando suprir as necessidades atuais sem comprometer o futuro das próximas gerações. É, portanto, um conceito que pode – e deve! – ser aplicado em todos os âmbitos das nossas vidas. Por que não pensar assim num congresso de cirurgia dermatológica? O CBCD 2017 gerou o mínimo possível de desperdício, usando o mínimo de papel, incentivando os expositores a promoverem ações de engajamento socioambiental e instigando os próprios congressistas a pensarem sobre o tema. Mas foi além! Promover a sustentabilidade do conhecimento dermatológico é a função principal do congresso da SBCD. Fazer com que os novos dermatologistas sejam sementes do conhecimento que germinará no futuro e cuidar das árvores com raízes fortes e profundas é o maior legado do evento. No CBCD 2017, os jovens dermatologistas puderam concorrer ao maior prêmio da história do evento, concedido ao autor do melhor trabalho inscrito. Em paralelo, foram homenageados alguns dos expoentes da nossa especialidade no Brasil.

O CBCD 2017 terminou valorizando o passado e preocupado com o futuro.

Fonte: Visana Comunicação


 

Galeria de fotos

Cada atividade do 29º CBCD foi registrada em detalhe. Reveja os momentos marcantes do congresso.