Na terça-feira, 12 de maio, a cantora Kelly Key anunciou em suas redes sociais a descoberta de um câncer de pele carcinoma basocelular. O diagnóstico foi comprovado após a retirada de fragmentos de uma pinta suspeita por um dermatologista.
O câncer de pele não melanoma é o tipo de câncer mais frequente no mundo. No Brasil, são quase 177 mil casos previstos anualmente, segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Tem baixa letalidade e alto índice de cura quando diagnosticado estágios iniciais. A exposição excessiva ao sol é o principal fator de risco. O carcinoma basocelular é o tipo mais comum, e representa até 70% dos casos.
Embora tenha baixa letalidade, o câncer de pele não melanoma não pode ser negligenciado. Afinal, trata-se de um tumor maligno, que pode provocar a destruição dos tecidos no local de aparecimento e até mesmo levar a óbito caso não devidamente tratado. O cirurgião dermatológico é um médico especialista em pele, cabelo e unhas que tem grande experiência em diagnóstico e tratamento de tumores cutâneos.
Sinais do câncer de pele
Muitas vezes, as lesões do câncer de pele podem se assemelhar a pintas comuns e passar despercebidas. Fazer um autoexame da pele periodicamente ajuda a conhecer os sinais do corpo e identificar anormalidades. Fique atento a alterações como:
- Pintas ou sinais que sangram ou coçam.
- Pintas e sinais que mudam de formato, tamanho ou cor.
- Mudanças na textura ou no tom da pele
- Feridas que não cicatrizam
Caso perceba uma dessas alterações, procure orientação médica. Apenas um médico pode confirmar o diagnóstico do câncer de pele e estabelecer o tratamento mais adequado. Medidas de fotoproteção como usar filtro solar diariamente e evitar exposição excessiva ao sol ajudam a prevenir a doença.